O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou na última quinta-feira (7) que as Forças Armadas de seu país atacassem o Iraque para barrar os militantes do Estado Islâmico (EI) no mesmo dia e foram repetidos na sexta e sábado, tendo como alvo as cidades que o EI invadiu como Irbil e as proximidades de Sinjar onde os yazidis buscaram refúgio, mas foram cercados pelos jihadistas.
Os aviões caças dos Estados Unidos localizaram e atacaram tanques e veículos blindados que estão sendo usados pelo EI. Na visão do presidente americano esses ataques são necessários para defender as minorias étnicas que estão sofrendo perseguição.
O governo americano havia negado ajuda militar quando o primeiro-ministro iraquiano, Nouri Maliki, pediu intervenção para deter o EI que havia tomado o controle de Mosul.
Depois da guerra no Iraque, findada em 2011, o governo iraquiano ficou militarmente enfraquecido, e renovar e reabastecer as Forças Armadas do país é um processo de “longa prazo” como confessou o presidente americano.
“Não acho que vamos resolver esse problema em semanas. Acho que isso vai levar algum tempo”, disse Obama ao autorizar os ataques. Na visão do presidente, dessa vez os militares americanos estão no Iraque para ajudar o governo antes combatido.
“Nós podemos agir, com cuidado e responsabilidade, para evitar um potencial ato de genocídio”, afirmou ele pensando nas minorias étnicas e religiosas como os cristãos e principalmente os yazigis que são considerados pelos muçulmanos extremistas como “satanistas”.
“Eu, então, autorizei ataques aéreos seletivos para auxiliar as forças do Iraque a romper o cerco e proteger os civis encurralados”, disse ele na quinta-feira passada. Depois da ordem os ataques estão sendo locais e estratégicos a fim de vender os jihadistas. Com informações BBC
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